quarta-feira, 2 de março de 2011

Poema Seco

Na minha gaveta
Tem um pouquinho de mim
A minha gaveta
Vou abrindo de pouquin em pouquin
Na minha gaveta
Guardo um eu dentro de mim
A minha gaveta
Feita de letras carmim
Pelo sangue, pelo amor, pela dor

Na minha gaveta
Não há mais nada
A minha gaveta
Está cansada
Na minha gaveta
Palavra amargurada
A minha gaveta
Já não vale nada
Pois eu já não quero mais amar...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vilão tem coração

Sem destino, sem lugar pra ir
De capa e capuz
Lei, a única coisa a qual me opus

Bato em cada mendigo
Estupro freiras
O que penso, digo
Corro, como o sangue em minhas veias

Um dia dominarei o mundo
Tirarei tudo que é imundo
Ninguém mais pode ter esse direito
De ser esquerdo, perfeito

Vou fazendo de vidas, inferno
Quererei que morram lentamente
Sentir nas feridas o frio do inverno
Como o amor em minha mente


sábado, 21 de agosto de 2010

Estilo de Morte

 Morro lentamente
Consumido por meus erros
Consumido por mim mesmo
Morte lenta, sem dor
Morte tranquila
Morte de fim
Morte de ponto final

Morro lentamente
Consumido por meu erro
Consumido pelo tempo
Morte lenta, dor em cada vértebra
Morte amarga
Morte de vida sem clímax
Morte reticente...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

textinho

Morreu, como quem estava cansado de uma farra eterna, mas sua insônia fez de seus remédios, balas, 8. Ainda nem sei por onde tomou tudo aquilo, talvez a vida tivesse lhe sido tão boa, que para arrancá-lo só com um coquetel exagerado de balas, balas que arrancaram o ar de seu pulmão, que muito provavelmente, e assim imagino, foi furado pelas doses repetitivas de remédio.
Não tenho direito de dizer que foi uma vida boa, não o conheci o suficiente, mas sinto que a aproveitou de maneira que poucos souberam, foi bom, malandro, generoso, criança. Talvez por isso precisou de tantas balas, que gosto será que tinha? Agora está morto...
O dia passou, escureceu a festa acabou, pra ele, e ele morreu e agora dorme, que descanse em paz, quem sabe não acorde amanhã? Pronto pra mais festa, pra curtir a vida, mas por enquanto está morto...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Amor

Amor,
Por ti tenho medo
Ah, tenho tanto medo!
Medo de chamar-te de meu amor
Quantos amores já perdi

Amor,
Por ti tenho medo
Ah, tenho tanto medo!
Medo de chamar-te de amor da minha vida
A mesma se encontra com valor tão baixo

Ah, meu amor!
Prender-te comigo
Ah, como eu queria!
Para que nem, por mais um segundo
Precise ficar triste, amor

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Uma voz me chama


Uma voz me chama
É difícil saber por quê
Uma voz que me chama
Isso me assusta

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Só porquê...

Nos filmes, na rua no shopping
Gasto meu tempo associando tudo a ti
Os risos,manias e as birras
Pois ainda te amo

Ilusões
Te ver em cada gesto, Cada pessoa
Te ver no nada,
Pois ainda te amo

Não, não, não!
Nada, nada, nada!
Agora...
Palavras sem sentido
Pois ainda te amo

Por enquanto te espero
Espero, espero, espero
Pois ainda te amo
Sim, eu te amo
Você...?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Itoshii Hito

Se me falta coragem
Não me falta amor
Se me faltam palavras
Não me falta inspiração

E se não te ponho no papel
É que egoísta demais sou pra isso
Vejo em ti o que procurava
O que procuro, não sei

O quanto vai durar,
Não sei
Assumo-lhe,
Mas enquanto tiver-me como teu,
Apenas teu serei

Itoshii hito
Quando assim deixar de ser
Boas memórias de ti guardarei
Se ter memórias ainda me for

Aproveitemos,
O tempo pode ser curto
Com meu fone de ouvido
E essa música triste
O que me vem é
Itoshii hito
Deixe-me cuidar-te
Itoshii hito

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A mulher da sala de embarque

Sua beleza
Tão pura, tão meiga
Acariciava meu olhos
Suas bochechas rosadas
Seus pálidos lábios
Seus cabelos, uma mescla;
O ouro que mostrava seu valor
O negro que envolvia meu coração em sombra de dúvida

Enquanto aqui escrevia
Ela desaparecia
Sem nem mesmo notar minha presença
Ou até mesmo saber de minha existência

Mesmo sabendo que não retornarei a vê-la
O que me importa
É que foi minha musa por um momento

Seu nome também não sei
Mas ela acaba de se tornar
Pra mim, só pra mim
A mulher da sala de embarque 

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Onde estás?

Vejo-te de longe
Nem me notas
Por que isso?
Tão injusto
Queria que tudo que te rodeia
Cada distração
Que não eu
Tudo desaparecesse

Quem sabe me voltasse
Quem sabe me ajudasse
A verdade é que eu te tenho
Mas queria ter
Pois me iludo a pensar
Tu és minha
Se é verdade
Onde estás?
Saiu a galope daquele cavalo
E onde estás?

terça-feira, 29 de junho de 2010

Não Culpe aquilo

Não culpe aquilo
Pois não foi aquilo que nos acabou
Foi seu receio, seu medo
Meu revanchismo

Foi querer mostrar a você como me sinto
Aprovar a estupidez
Insistir em uma bobagem

Não culpe aquilo
Pois não me foi fácil esquecer
Você arrebentou meu orgulho
Não seja injusta comigo
Não como eu fui com você

 De presente pra quem lê! Post duplo, dois em um dia só! E são novinhos... acabei de fazer!(Esse e o anterior)

Mais um sem título

Acho que estou crescendo
Ficando Idiota
Esquecendo de esquecer
Já devia ter esquecido
Já devia ter passado
Mas no final doeu...

Já estava tão acostumado
E agora estou aqui
Começamos tão errado
Terminamos tão pior
Por que não me diz logo
Está terminado...
Talvez assim tenha sossêgo
Mas diga alguma coisa

Queria pedir mais uma chance
Será que devo?
Será que posso?
Teria coragem?
Me perdoaria?

domingo, 27 de junho de 2010

De longe um conto

Tua cautela
É tua afobação
Pois querida o que tinha, não pude te dar
Pois as músicas pra te cantar
Não parastes para ouvir

Preste atenção!
Tuas muralhas tão impenetráveis
Foram tão transparentes a mim,
Mas de dentro não vias
Como eu te amava

Que quando minha honra foi ferida
Montei o cavalo e tentei fugir
Brinquei de hipismo
Se foste princesa
Nem de longe esteve indefesa
Boba bélica

Agora estamos cada um em seu lugar
As músicas que tinha para ti travaram nos trastes
Ou sou eu o traste?
E agora estamos aqui...
No final, sem para sempre

sábado, 19 de junho de 2010

Inominável

Por ti não sei o que sinto
Meu coração não se acelera
Meu suor não sai frio
Nem minhas mãos tremem

O que será de nós?
Não te vejo em meu futuro
Não me vejo em meu futuro
Será que eu mudei?
Será que me mudaste?
Será que me me mudaram?

Não que seja eu
Só não sou como era
Só não sou como pensava ser

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poema de travesseiro II

Se dos empecilhos da vida
É o arrependimento que move os medrosos
Amedronta os mortais
E torna mortal o mais poderoso dos Deuses
Porque viver com ele?
Porque temê- lo?
Arrependa- se apenas de se arrepender

sábado, 12 de junho de 2010

Ou não

Queria ver
Seu sangue escorrendo
A face deformada
Carne dilacerada

Não desejes o que não queres
Besteira, pensamento fraco
De pensar o homem voou
Matando fizeram- se impérios

Eu quero ver o sangue descer
A alma padecer
O corajoso acovardar- se
O virtuoso pecar
Matando por redenção
Pois na hora o forte cederá

É tudo hipocrisia
Vocês vão ver
Quando o sangue começar a escorrer
Quando o diabo se mostrar
Todos vão ceder
É triste, mas você vão ver

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Loveless

Not That I'm concerned
It's just because I'm tired
I'm tired of life
I'm tired of my human being
I'm tired of mankind

Not that it's worse than dying
But That's just enough
It's like we are waiting for the very waterdrop
To fill a dry desert sea

It's so rusty
So nothing
Like we are stuck into an empty glass
Ants in an empty glass

Like I was the res
There's just no reason
No feeling
No love

terça-feira, 8 de junho de 2010

Não saberás

Mas não saberás
Que no final amei- te
Que apesar de ter amado- a
Encontrei em ti o que procurava

Olho a ti
Andas por este cômodo sem saber que observo- te
Sem saber se amo- te

Desconfio que desconfias
(Virei o olhar
E pra disfarçar meu embaraço mandei- te um beijo
O que gostaria de dar- te agora
Retribuiu- me)

Penso se terei coragem
Penso se não errarei de novo
E se meus erros não tornam errado te amar...

Deveria dizer- te?
Deveria ver- te?
Mereço amar- te?
Será que me amas?
Mas não saberás que amei- te

domingo, 6 de junho de 2010

Dos erros e acertos

O relógio me diz que alguém pensa em mim
O meu ser diz que é você
Meu coração não pensa
Apenas quer, quer você

É novo, não devia dizer
Não há certeza, é a vida
É incerto disso estou certo
A minha vida é certa
E se nisso estiver certo
Só aceito acerto

Erro seria errar
E de tanto errar
Nem mais são tão errados meus erros
São mais erros
Quero estar errado
Se um dia achar que vamos dar errado
Espero eu estar errado

Hoje estou indo pro pantanal e vou deixar posts automáticos pra vcs... Xau crianças!
Tempero, açucar e tudo o que há de bom pra vcs! Fui!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Criança

Criança!
Quando aprenderás a ver que te amo
Que se foges não posso abraçar- te como quero...
Que te quero

Criança
A ironia de tua boca
A indiferença de teu rosto
Me fazem cócegas, tanto rio

Criança!
Solta esse controle!
Não vês que está quebrado?
Que para ter- me em teu comando é só aproximar-te

Criança!
Pára de birra boba,
Burra
Pois te amo, me ame

Para: Pérolla

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