segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vergonha de ti

O que queres aqui
Por que estás a me espiar
O que procuras
Se estás a me procurar
Não vai encontrar
Se estás a me buscar
Você vai descobrir

Não confiem no que dizem
Não confie no que diz
Não confie no que digo
Sou eu seu subconsciente
Sou eu a voz do seu coração
Dizem que sou impulso
Mas só sou honesto
Sou a máscara original
A que está por de baixo de todas as outras
Sou eu a despida de vergonha
Sou eu a enxuta de pudor
Sou eu a máscara da qual sentirás falta
Quando teu tempo estiver no fim

Quando teu tempo estiver no fim
E quando nada mais lhe interessar
Quando tiver só arrependimentos enfim
É de mim que vai lembrar

Podia ter se despido
Quem sabe ter me exposto
E se tivesse arriscado
Se tivesse experimentado
Hoje seria mais feliz

Quando teu tempo estiver no fim
E quando nada mais lhe interessar
Quando tiver só arrependimentos enfim
É de mim que vai lembrar

A tua verdadeira máscara
A moldada pelo teu rosto
A que escondeste com vergonha dos outros
Mas só eu posso ter vergonha de ti!

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