quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O que fica e o que vai


Esta cidade que me deixas
Há muito se tornou pequena
Um dia me seguraste aqui
Mas digo que hoje não me vale à pena

Uso deste poema de resposta
Que bom que enfim estás livre
Daquela vida já póstuma

Bom ver- te a sorrir de novo
Não comigo, mas ao meu lado
Espero que com ele, sejas feliz
Como não consegui deixar- te

E na cidade que fica
Ficam os restos
Restos de dores
Dores que não devem ser lembradas
Mas não podem ser esquecidas.

Um comentário:

Ana Francisca Marques. disse...

"Dores que não devem ser lembradas

Mas não podem ser esquecidas."


. o olhar da critica so é valido quando acompanhado do bom senso. rs, nada como um dia após o outro.

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