novamente rompia o útero
novamente nascia
Voava
Olhava a sua frente
verde
Seus cabelos
Vermelhas ondas pelo caminho
Que nunca realmente existiram
Borboleta
Aquela borboleta negra lá estava novamente
a mesma que tentara alcançar na manhã
Agora, dela
Agora tudo que estava abaixo dela
lhe pertencia
Voou como quem desbrava suas terras,
Suas posses
Na curiosidade de saber mais,
Desceu
Só possuia então
Grama
Terra
Minhocas
Sangue
Homenagem a Isabella Nardoni!
2 comentários:
e a infância se esvaiu por janela abaixo...
Muito bom esse, na minha opinião, um dos seus melhores. Parabéns, você só tem melhorado :)
Brigadinho!
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