segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O que é o amor

O que é isso
Esse frio na barriga
Por que estou tremendo,
Que sensação é essa
Só ocorre quando estou perto dela

Ela é tão boa pra mim
Quando estou triste
Se ela chega as coisas melhoram
Quando tropecei
Ela me levantou
Fiquei tão constrangido
Não por ela estar ali,
Mas por minha posição vergonhosa
Perante a ela

Sua voz me lembra algo distante
Seu toque suave para me ajuda
Tudo nela me lembra de algo
Coisas que não quero esquecer,
Assim como não quero esquecê-la

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Eternamente escravos

Pobre existência desses seres
Obrigado a ceder aos luxos
Dessas desprezíveis pessoas
Pessoas essas que se acham superiores

Ahhh
Que triste vida essa
De alguns tudo lhes é privado
Nascem para morrer
Nascem pra entreter

Cruéis
Isso que são eles
Os que se aproveitam da fraqueza alheia
Fazem que desses seres doa o couro
Para que mais dele você tenha

Suas vidas são esgotadas
Para que você,
Sim, você
Possa ter uma bela bolsa
Uma linda jaqueta
A sua comida
Ah, sim
Eles são a base que sustenta tudo
Nascem para morrer
Nascem para trabalhar
E com a força de suas patas
Movimentam-nos
Em nossa política especista e suicída

Pobres seres são esses animais!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Desenho da Mari

E essa musiquinha foi feita em homenagem ao meu filhinho Bob Quiabo:

2x
Quando a mari te desenhou
Ela tava sem caneta
Quando a Mari te desenhou
Ela tava sem caneta
Andando no carro
Andando no carro da Silvana
Andando no carro
Andando no carro da Silvana

Mariana na hora de fazer você
Ela deve ter viajado pra valer
Botou uma chupeta bem na sua boca
E a sua forma
Fez chamar minha atenção
Tirou o seu cabelo
Da espiga do milho
E o teu sorriso meigo
De algum canetão
E o resto deve ser
Beleza interior
Mas o que tem por dentro
Para mim é apenas vento...

Refrão: (2x)
Quando a Mari te desenhou
Ela tava sem caneta
Quando a Mari te desenhou
Ela tava sem caneta
Andando no carro
Andando no carro da Silvana
Andando no carro
Andando no carro da Silvana...

Mariana na hora de fazer você
Ela deve ter viajado pra valer
Botou uma chupeta bem na sua boca
E a sua forma
Fez chamar minha atenção
Da estrela mais bonita
Ao brilho desse olhar
ovo verdadeiro
Sua presença fez quebrar
O resto deve ser
Beleza interior
Mas o que tem por dentro
Para mim é apenas vento...

Refrão: (2x)
Quando Mari te desenhou
Ele tava sem caneta
Quando Mari te desenhou
Ele tava sem caneta
Andando no carro
Andando no carro da Silvana
Andando no carro
Andando no carro da Silvana...

Andando no carro da Silvana...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Sujeira da vida privada

Que estranho artefato
Que inusitada função
Que design arrojado
Que curioso interior

Ela está na vida de qualquer um
Faz parte de nossa vida privada
Com várias funções em um
Como seria sem ela o mundo
Podemos descobrir na época colonial
Onde debaixo das janelas tudo era imundo

Hoje dela somos escravos
Ela nos faz sentar
Sem protestar
Lá ficamos sentados
Na espera de sermos libertados

Ela é destemida
Só quer fazer seu trabalho
Enfrenta as fossas por nós
E nossas cagadas ela joga fora

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Arrependimento

Me arrependo do dia em que neguei tudo
Neguei não só pra você
Mas também neguei a mim
Tudo que havia dito um engano
Um triste infortúnio

Me arrependo agora
Vejo que o que senti era verdade
Mas o que fazer,
Se tinha chances
Será que ainda tenho

Me arrependo e isso não é fácil
Tenho tentado em minha vida não me arrepender
Não olhar pra trás
Mas você de alguma forma me forçou a isso
E agora me arrependo

Me arrependo
Isso foi culpa minha,
Totalmente minha
Uma confusão
Que agora me arrependo
Desculpa

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Quão triste é o Sol

Quão triste é o Sol
Chamam- o de astro rei
Mas de seus amores é servo
Tudo que pode entrega sem exitar

Quão triste é o Sol
Ver que tanto que doa
Nada recebe
Queria ele poder receber a luz de alguém

Quão triste é o Sol
Saber que quem se aproxima dele
Estará perdido
Mas seu único pedido
É alguém
Aquele alguém
Que o mantenha refém
E que possa doar
Tanto quanto ele

Quão triste é o Sol

Entre a vida e a morte

O que é a vida?
Qual é a fórmula dessa equação da morte,
Onde descobrir que seus parentes morrerão
é um dos primeiros aprendizados?

Como surge a vida?
Qual é o milagre nesse processo divino,
Onde cada pequeno ser tem sua beleza?

Como viver?
Qual é o jeito de se aproveitar a vida,
Onde todos são vítimas de seus artifícios maquiavélicos?

Quando se morre?
Qual é forma de se manter vivo quando a morte vem,
Onde a mesma faz o corpo perecer
E a esperança padecer

Pois a esperença é a última que morre

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A gravidade e o caos

Por que a gravidade existe?

Por que senão o mundo seria um caos

Mas o que é o caos?

Para mim isso é o caos

Começo a pensar, seria mesmo eu um planeta?

Talvez não

Sou apenas mais um cometa

Tenho vagado por esse universo

Sem destino, assim minha vida é vaga

Quando penso sou puxado

Ao mesmo tempo sou empurrado

Pra mim isso é o caos

Ver que em minha vida sempre será assim

O que me resta é esperar sorte na morte

Pra mim isso é o caos

Acessos