quarta-feira, 30 de junho de 2010

Onde estás?

Vejo-te de longe
Nem me notas
Por que isso?
Tão injusto
Queria que tudo que te rodeia
Cada distração
Que não eu
Tudo desaparecesse

Quem sabe me voltasse
Quem sabe me ajudasse
A verdade é que eu te tenho
Mas queria ter
Pois me iludo a pensar
Tu és minha
Se é verdade
Onde estás?
Saiu a galope daquele cavalo
E onde estás?

terça-feira, 29 de junho de 2010

Não Culpe aquilo

Não culpe aquilo
Pois não foi aquilo que nos acabou
Foi seu receio, seu medo
Meu revanchismo

Foi querer mostrar a você como me sinto
Aprovar a estupidez
Insistir em uma bobagem

Não culpe aquilo
Pois não me foi fácil esquecer
Você arrebentou meu orgulho
Não seja injusta comigo
Não como eu fui com você

 De presente pra quem lê! Post duplo, dois em um dia só! E são novinhos... acabei de fazer!(Esse e o anterior)

Mais um sem título

Acho que estou crescendo
Ficando Idiota
Esquecendo de esquecer
Já devia ter esquecido
Já devia ter passado
Mas no final doeu...

Já estava tão acostumado
E agora estou aqui
Começamos tão errado
Terminamos tão pior
Por que não me diz logo
Está terminado...
Talvez assim tenha sossêgo
Mas diga alguma coisa

Queria pedir mais uma chance
Será que devo?
Será que posso?
Teria coragem?
Me perdoaria?

domingo, 27 de junho de 2010

De longe um conto

Tua cautela
É tua afobação
Pois querida o que tinha, não pude te dar
Pois as músicas pra te cantar
Não parastes para ouvir

Preste atenção!
Tuas muralhas tão impenetráveis
Foram tão transparentes a mim,
Mas de dentro não vias
Como eu te amava

Que quando minha honra foi ferida
Montei o cavalo e tentei fugir
Brinquei de hipismo
Se foste princesa
Nem de longe esteve indefesa
Boba bélica

Agora estamos cada um em seu lugar
As músicas que tinha para ti travaram nos trastes
Ou sou eu o traste?
E agora estamos aqui...
No final, sem para sempre

sábado, 19 de junho de 2010

Inominável

Por ti não sei o que sinto
Meu coração não se acelera
Meu suor não sai frio
Nem minhas mãos tremem

O que será de nós?
Não te vejo em meu futuro
Não me vejo em meu futuro
Será que eu mudei?
Será que me mudaste?
Será que me me mudaram?

Não que seja eu
Só não sou como era
Só não sou como pensava ser

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poema de travesseiro II

Se dos empecilhos da vida
É o arrependimento que move os medrosos
Amedronta os mortais
E torna mortal o mais poderoso dos Deuses
Porque viver com ele?
Porque temê- lo?
Arrependa- se apenas de se arrepender

sábado, 12 de junho de 2010

Ou não

Queria ver
Seu sangue escorrendo
A face deformada
Carne dilacerada

Não desejes o que não queres
Besteira, pensamento fraco
De pensar o homem voou
Matando fizeram- se impérios

Eu quero ver o sangue descer
A alma padecer
O corajoso acovardar- se
O virtuoso pecar
Matando por redenção
Pois na hora o forte cederá

É tudo hipocrisia
Vocês vão ver
Quando o sangue começar a escorrer
Quando o diabo se mostrar
Todos vão ceder
É triste, mas você vão ver

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Loveless

Not That I'm concerned
It's just because I'm tired
I'm tired of life
I'm tired of my human being
I'm tired of mankind

Not that it's worse than dying
But That's just enough
It's like we are waiting for the very waterdrop
To fill a dry desert sea

It's so rusty
So nothing
Like we are stuck into an empty glass
Ants in an empty glass

Like I was the res
There's just no reason
No feeling
No love

terça-feira, 8 de junho de 2010

Não saberás

Mas não saberás
Que no final amei- te
Que apesar de ter amado- a
Encontrei em ti o que procurava

Olho a ti
Andas por este cômodo sem saber que observo- te
Sem saber se amo- te

Desconfio que desconfias
(Virei o olhar
E pra disfarçar meu embaraço mandei- te um beijo
O que gostaria de dar- te agora
Retribuiu- me)

Penso se terei coragem
Penso se não errarei de novo
E se meus erros não tornam errado te amar...

Deveria dizer- te?
Deveria ver- te?
Mereço amar- te?
Será que me amas?
Mas não saberás que amei- te

domingo, 6 de junho de 2010

Dos erros e acertos

O relógio me diz que alguém pensa em mim
O meu ser diz que é você
Meu coração não pensa
Apenas quer, quer você

É novo, não devia dizer
Não há certeza, é a vida
É incerto disso estou certo
A minha vida é certa
E se nisso estiver certo
Só aceito acerto

Erro seria errar
E de tanto errar
Nem mais são tão errados meus erros
São mais erros
Quero estar errado
Se um dia achar que vamos dar errado
Espero eu estar errado

Hoje estou indo pro pantanal e vou deixar posts automáticos pra vcs... Xau crianças!
Tempero, açucar e tudo o que há de bom pra vcs! Fui!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Criança

Criança!
Quando aprenderás a ver que te amo
Que se foges não posso abraçar- te como quero...
Que te quero

Criança
A ironia de tua boca
A indiferença de teu rosto
Me fazem cócegas, tanto rio

Criança!
Solta esse controle!
Não vês que está quebrado?
Que para ter- me em teu comando é só aproximar-te

Criança!
Pára de birra boba,
Burra
Pois te amo, me ame

Para: Pérolla

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