quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vilão tem coração

Sem destino, sem lugar pra ir
De capa e capuz
Lei, a única coisa a qual me opus

Bato em cada mendigo
Estupro freiras
O que penso, digo
Corro, como o sangue em minhas veias

Um dia dominarei o mundo
Tirarei tudo que é imundo
Ninguém mais pode ter esse direito
De ser esquerdo, perfeito

Vou fazendo de vidas, inferno
Quererei que morram lentamente
Sentir nas feridas o frio do inverno
Como o amor em minha mente


sábado, 21 de agosto de 2010

Estilo de Morte

 Morro lentamente
Consumido por meus erros
Consumido por mim mesmo
Morte lenta, sem dor
Morte tranquila
Morte de fim
Morte de ponto final

Morro lentamente
Consumido por meu erro
Consumido pelo tempo
Morte lenta, dor em cada vértebra
Morte amarga
Morte de vida sem clímax
Morte reticente...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

textinho

Morreu, como quem estava cansado de uma farra eterna, mas sua insônia fez de seus remédios, balas, 8. Ainda nem sei por onde tomou tudo aquilo, talvez a vida tivesse lhe sido tão boa, que para arrancá-lo só com um coquetel exagerado de balas, balas que arrancaram o ar de seu pulmão, que muito provavelmente, e assim imagino, foi furado pelas doses repetitivas de remédio.
Não tenho direito de dizer que foi uma vida boa, não o conheci o suficiente, mas sinto que a aproveitou de maneira que poucos souberam, foi bom, malandro, generoso, criança. Talvez por isso precisou de tantas balas, que gosto será que tinha? Agora está morto...
O dia passou, escureceu a festa acabou, pra ele, e ele morreu e agora dorme, que descanse em paz, quem sabe não acorde amanhã? Pronto pra mais festa, pra curtir a vida, mas por enquanto está morto...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Amor

Amor,
Por ti tenho medo
Ah, tenho tanto medo!
Medo de chamar-te de meu amor
Quantos amores já perdi

Amor,
Por ti tenho medo
Ah, tenho tanto medo!
Medo de chamar-te de amor da minha vida
A mesma se encontra com valor tão baixo

Ah, meu amor!
Prender-te comigo
Ah, como eu queria!
Para que nem, por mais um segundo
Precise ficar triste, amor

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Uma voz me chama


Uma voz me chama
É difícil saber por quê
Uma voz que me chama
Isso me assusta

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Só porquê...

Nos filmes, na rua no shopping
Gasto meu tempo associando tudo a ti
Os risos,manias e as birras
Pois ainda te amo

Ilusões
Te ver em cada gesto, Cada pessoa
Te ver no nada,
Pois ainda te amo

Não, não, não!
Nada, nada, nada!
Agora...
Palavras sem sentido
Pois ainda te amo

Por enquanto te espero
Espero, espero, espero
Pois ainda te amo
Sim, eu te amo
Você...?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Itoshii Hito

Se me falta coragem
Não me falta amor
Se me faltam palavras
Não me falta inspiração

E se não te ponho no papel
É que egoísta demais sou pra isso
Vejo em ti o que procurava
O que procuro, não sei

O quanto vai durar,
Não sei
Assumo-lhe,
Mas enquanto tiver-me como teu,
Apenas teu serei

Itoshii hito
Quando assim deixar de ser
Boas memórias de ti guardarei
Se ter memórias ainda me for

Aproveitemos,
O tempo pode ser curto
Com meu fone de ouvido
E essa música triste
O que me vem é
Itoshii hito
Deixe-me cuidar-te
Itoshii hito

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A mulher da sala de embarque

Sua beleza
Tão pura, tão meiga
Acariciava meu olhos
Suas bochechas rosadas
Seus pálidos lábios
Seus cabelos, uma mescla;
O ouro que mostrava seu valor
O negro que envolvia meu coração em sombra de dúvida

Enquanto aqui escrevia
Ela desaparecia
Sem nem mesmo notar minha presença
Ou até mesmo saber de minha existência

Mesmo sabendo que não retornarei a vê-la
O que me importa
É que foi minha musa por um momento

Seu nome também não sei
Mas ela acaba de se tornar
Pra mim, só pra mim
A mulher da sala de embarque 

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Onde estás?

Vejo-te de longe
Nem me notas
Por que isso?
Tão injusto
Queria que tudo que te rodeia
Cada distração
Que não eu
Tudo desaparecesse

Quem sabe me voltasse
Quem sabe me ajudasse
A verdade é que eu te tenho
Mas queria ter
Pois me iludo a pensar
Tu és minha
Se é verdade
Onde estás?
Saiu a galope daquele cavalo
E onde estás?

terça-feira, 29 de junho de 2010

Não Culpe aquilo

Não culpe aquilo
Pois não foi aquilo que nos acabou
Foi seu receio, seu medo
Meu revanchismo

Foi querer mostrar a você como me sinto
Aprovar a estupidez
Insistir em uma bobagem

Não culpe aquilo
Pois não me foi fácil esquecer
Você arrebentou meu orgulho
Não seja injusta comigo
Não como eu fui com você

 De presente pra quem lê! Post duplo, dois em um dia só! E são novinhos... acabei de fazer!(Esse e o anterior)

Mais um sem título

Acho que estou crescendo
Ficando Idiota
Esquecendo de esquecer
Já devia ter esquecido
Já devia ter passado
Mas no final doeu...

Já estava tão acostumado
E agora estou aqui
Começamos tão errado
Terminamos tão pior
Por que não me diz logo
Está terminado...
Talvez assim tenha sossêgo
Mas diga alguma coisa

Queria pedir mais uma chance
Será que devo?
Será que posso?
Teria coragem?
Me perdoaria?

domingo, 27 de junho de 2010

De longe um conto

Tua cautela
É tua afobação
Pois querida o que tinha, não pude te dar
Pois as músicas pra te cantar
Não parastes para ouvir

Preste atenção!
Tuas muralhas tão impenetráveis
Foram tão transparentes a mim,
Mas de dentro não vias
Como eu te amava

Que quando minha honra foi ferida
Montei o cavalo e tentei fugir
Brinquei de hipismo
Se foste princesa
Nem de longe esteve indefesa
Boba bélica

Agora estamos cada um em seu lugar
As músicas que tinha para ti travaram nos trastes
Ou sou eu o traste?
E agora estamos aqui...
No final, sem para sempre

sábado, 19 de junho de 2010

Inominável

Por ti não sei o que sinto
Meu coração não se acelera
Meu suor não sai frio
Nem minhas mãos tremem

O que será de nós?
Não te vejo em meu futuro
Não me vejo em meu futuro
Será que eu mudei?
Será que me mudaste?
Será que me me mudaram?

Não que seja eu
Só não sou como era
Só não sou como pensava ser

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poema de travesseiro II

Se dos empecilhos da vida
É o arrependimento que move os medrosos
Amedronta os mortais
E torna mortal o mais poderoso dos Deuses
Porque viver com ele?
Porque temê- lo?
Arrependa- se apenas de se arrepender

sábado, 12 de junho de 2010

Ou não

Queria ver
Seu sangue escorrendo
A face deformada
Carne dilacerada

Não desejes o que não queres
Besteira, pensamento fraco
De pensar o homem voou
Matando fizeram- se impérios

Eu quero ver o sangue descer
A alma padecer
O corajoso acovardar- se
O virtuoso pecar
Matando por redenção
Pois na hora o forte cederá

É tudo hipocrisia
Vocês vão ver
Quando o sangue começar a escorrer
Quando o diabo se mostrar
Todos vão ceder
É triste, mas você vão ver

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Loveless

Not That I'm concerned
It's just because I'm tired
I'm tired of life
I'm tired of my human being
I'm tired of mankind

Not that it's worse than dying
But That's just enough
It's like we are waiting for the very waterdrop
To fill a dry desert sea

It's so rusty
So nothing
Like we are stuck into an empty glass
Ants in an empty glass

Like I was the res
There's just no reason
No feeling
No love

terça-feira, 8 de junho de 2010

Não saberás

Mas não saberás
Que no final amei- te
Que apesar de ter amado- a
Encontrei em ti o que procurava

Olho a ti
Andas por este cômodo sem saber que observo- te
Sem saber se amo- te

Desconfio que desconfias
(Virei o olhar
E pra disfarçar meu embaraço mandei- te um beijo
O que gostaria de dar- te agora
Retribuiu- me)

Penso se terei coragem
Penso se não errarei de novo
E se meus erros não tornam errado te amar...

Deveria dizer- te?
Deveria ver- te?
Mereço amar- te?
Será que me amas?
Mas não saberás que amei- te

domingo, 6 de junho de 2010

Dos erros e acertos

O relógio me diz que alguém pensa em mim
O meu ser diz que é você
Meu coração não pensa
Apenas quer, quer você

É novo, não devia dizer
Não há certeza, é a vida
É incerto disso estou certo
A minha vida é certa
E se nisso estiver certo
Só aceito acerto

Erro seria errar
E de tanto errar
Nem mais são tão errados meus erros
São mais erros
Quero estar errado
Se um dia achar que vamos dar errado
Espero eu estar errado

Hoje estou indo pro pantanal e vou deixar posts automáticos pra vcs... Xau crianças!
Tempero, açucar e tudo o que há de bom pra vcs! Fui!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Criança

Criança!
Quando aprenderás a ver que te amo
Que se foges não posso abraçar- te como quero...
Que te quero

Criança
A ironia de tua boca
A indiferença de teu rosto
Me fazem cócegas, tanto rio

Criança!
Solta esse controle!
Não vês que está quebrado?
Que para ter- me em teu comando é só aproximar-te

Criança!
Pára de birra boba,
Burra
Pois te amo, me ame

Para: Pérolla

BlogBlogs.Com.Br

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Poema de travesseiro I

Se dos males humanos
O único de cura garantida é o amor
Que como o veneno de uma cobra,
Só uma segunda dose para curar a outra
Mas cuja cicatriz
Permanece, eternamente
E como uma mancha
branca e pálida
Mas que arde quente
Ao sensível toque
Das garras do antigo predador

sábado, 29 de maio de 2010

Me esqueço

Desses cálculos pouco entendo
Contas novas, sempre as mesmas
Os números se embaralham
Poucas letras, mas não me importa
Se quem tem boca vaia ROMA
Quem tem coração exalta o AMOR
E a palavra que procuro ali, não MORA

Meu amor, nem eu entendo
Sempre te amo, sempre te esqueço
Mas é só para amar- te novamente
Queria sair desse vício
Mas cada reaída é em seus braços
Enlouqueço
Me esqueço

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Amaria

Amor, encarnação de Loki
Brinca contigo
E como um amu Kami
Te leva a fazer loucuras

Amor, criança
Se rende a um riso terno
Um abraço carinhoso
Ou uma doce promessa

Amor, confunde os sentidos
Te rende, te imobiliza
Tira- te o sossego e a paz

Amor, ama amar
Amorosamente ama
Amar amado
Amado amar

Amaria amasse
amaria amar
amaria eternamente

terça-feira, 25 de maio de 2010

Quase

Já o posso sentir
Já se nutre de meu ser
O pequeno parasita
Que mais parece com aquelas...
Aquelas!
As tais borboletas que a tantos afligem
E já tanto me maltrataram

Foi ao ver teu sorriso
Dizendo- me que não existo
Com a doçura habitual
Mas que me atingiram
Como uma primeira declaração
Pois se não existo
É porque estou no meu mundo
Onde no momento só quero a ti

Mas enquanto não mostrar esta poesia
Sei que não saberei se sabes o que sinto
Sinto que não saberei se sentes o que sinto

Pode não ser um felizes para sempre
Mas é agora
Posso não ser o lindo príncipe no cavalo branco
Mas para mim és princesa...

Mesmo que não me queiras
A terei como amiga
E se não me quiserdes
Não duvide que te amei, ou pelo menos...
Quase

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Tenho um caderninho velho, tava perdido até uma semana atrás, vou pegar as poesias em ordem das páginas( o que pra mim não necessáriamente significa cronologicamente) evou postando... :D

Esse sou teu

Pois se a morte salvasse
Talvez eu tentasse
Mas do me adiantaria
Se de tanto amor, min'alma penaria
O corpo padeceria

Perder o teu toque
Perder até a dor
Que no aconchego de teus braços
Se deixa pra trás
E deixa só o amor
esse é meu amor
esse sou teu

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O que ainda não tenho

Ainda não tenho
Bem que queria
Enquanto sonho
Mesmo que não veja
Sinto aqui
Se pouco defino
É por que definições
Não definem o que sinto
Pois mesmo que não vos diga
Já é grande o amor que sinto
O que espero não sei
O que esperar da espera
Se não sei o que esperar
E se sei que nada sei ou saberei
Filhos
O que ainda não tenho
Mas quando tiver – cuidar com carinho
Disso não quero esquecer
E como filho
Não quero esquecer
Mas quero entender
Pois quando crescer
E for outro ser
Isto quero ter
Vejo tantos valores a se corromper
Escrevo aqui pra proteger
De mim a mim
Mas amo
Mesmo assim...
Mesmo... Que ainda não tenha

terça-feira, 27 de abril de 2010

Bocas amigas

A boca que beija
É a que condena
A boca que delata
Ahhh! Como dilata!

Boca, boca, bocas
Quem tem boca vaia Roma
Quem tem boca
Esmaga, maltrata dilacera

Augusto previu, viu
"O beijo amigo
É a véspera do escarro"

Bocas de prazer, lazer
Bocas de ódios, escárnio
Bocas de tristeza e felicidade
Bocas
Ferramentas do mal
Sem o 666

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Discurso en curso

Poesia
A fala de vagabundos
Descompremetamo- nos destas regras
Regras de idiotas

Poesia
Morra
Diziam pobres idiotas/hipócritas/déspotas/fogoiós

Que tentem matar a poesia
A poesia morta é mais poética
A prosa morta sem poesia, mórbida

Poesias
Acariciam em suaves pétalas de rosa
Sublimes, macias, sonho...
Espetam, afiados espinhos
Furam, rondéis envenenados

quem frequentar vai saber

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Realidade real

Estava caindo
Sendo puxado do desconhecidoPuxado por mãos de aromas...
Começava a ver as verdades
As verdades absolutas...

Abria os olhos aúm mundo
Enfim era eu, Enfim tinha provas
Provas de existências em suas inexistências
MinhaS TODAS

Tocar sem medo
Medo de ser enganado pelos sentidos
Estado de quem andaria milhas ou léguas
Sem cansaço, sem sono
Pena...
Pena que a voz oblíqua e distante
Que nos falava de solutos e solventes
Começava a soar mais alta em meus tímpanos
Minha boca abria- se na tentativa de sufocar
As mentiras que tentavam chegar
As pálpebras começavam a ficar leve
Por mais que as quisesse pesadas

Então fechei os olhos,
Ao meu mundo real
Voltei pras mentiras teorizadas
Peguei minha caneta...
Pra completar esse mundo...
Peguei minha caneta e escrevi mais algumas mentiras...
Essa poesia

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sonho de todas as noites

Amor, por tanto tempo te procurei
Mas hoje te tenho aqui
Ao meu lado e para mim

Amor, me segure apertado
Pois assim, talvez possa sentir meu querer
Que por não caber em meu mundano corpo
Exala aos que quiserem

Amor, não nego esperei mais
Mas te ter é um prêmio incomensurável
Ver teu sorriso de longe
Imaginar se seria minha

Amor, tantas noites sonhei contigo
Por tantas, dormia apenas para ver-te sorrir só para mim

Amor, agora teus sorrisos são meus
Mas falta a magia de antes
A que só tinha em meu sonhos
A que agora terei eternamente

sábado, 10 de abril de 2010

A bailarina

Corpo corrompido
inocência esvaída
Cabelos desgrenhados
Alma,
Jogada

Seus seios não se sustentam
Quantos não os tocaram
Seu corpo, para ser usado
Suas roupas, para serem tiradas

O amor, não tinha

A bailarina na caixa
Presa
Sem culpa nem pena
Nunca liberta-se
Mostra-se apenas
Apenas ao que der- lhe a corda necessária

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Bella

novamente rompia o útero
novamente nascia
Voava

Olhava a sua frente
verde

Seus cabelos
Vermelhas ondas pelo caminho
Que nunca realmente existiram

Borboleta
Aquela borboleta negra lá estava novamente
a mesma que tentara alcançar na manhã
Agora, dela

Agora tudo que estava abaixo dela
lhe pertencia
Voou como quem desbrava suas terras,
Suas posses
Na curiosidade de saber mais,
Desceu

Só possuia então

Grama
Terra
Minhocas
Sangue


Homenagem a Isabella Nardoni!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Homenagem ao dia da escola

Saía da aba da saia

Do mundo do escuro

Pra luz do dia



Pras saudades do aconchego

Pro carinho do amigo



Pro mundo das letras



Aprendemos as primeiras escritas

Os primeiros amores

Os palavrões:

Otorrinolaringologista

Também as palavras feias mesmo:

...



Escola é onde podemos

Ter uma paixão platônica, sem saber quem foi Platão

Estudar, mas ficar para recuperação

E pra rimar no café da manhã comer pão



Pensar que a vaca marrom daria chocalate,

Será que a transparente dá água?

Formar opinião,

Virar esquerdista

Mesmo não abrindo mão do capitalismo

A galera do fundo

A galera da frente

Os nerds os inocentes



Tem quem sai da escola

E tem quem volta,

Tem quem vai mais fica,

Presente no passado

Passeando no presente

Homenagem aos 100 anos do dia internacional da mulher

Aos filhos que escarram

Que humilham,

Matam



Cedestes vossos corpos

Vendestes vossas almas

Aos filhos, ingratos que te queimaram



Carregastes cruzes

Chorastes

Sofrestes

Por aqueles que depois cuspiram em seu legado



Sem vós sem ventre

Sem voz aparente

Silêncio

100 anos do dia internacional da mulher

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Caixa do Mágico

É sufocante
Terror
Me movo
Morro

São Infinitas
Lâminas de morte
Cercam
Secam
Observam

Uma entrelinha garganta
outra entre as pernas
Duas para os braços
Uma para a boca
E outra para a bunda

Talvez a próxima,
Me crave o cérebro

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

pq botar título?

Tu que és desalmado
Tudo que fazes é errado
Tu matas, maltratas
Tu que és a grande farsa

O que fazes afinal
Não temes um final ruim
Se é que tens final
E tu tens?

Não te entendo
Por que tinha que seres tão... assim?
Tão imortal
Tão chato
Tão tu
Tão especial
Te peço que morra

Pois cada vez que és ferido
Cresces, toma conta
Pois odeio amar
E te peço amor,
Morra!
Mas não se esqueça de renascer em mim

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Cheio de nada

Vazio
Vazia a noite passa
E o vazio de mim
Embriaga-se no vazio de nada

E vazias minhas mãos correm para o teclado
Que transcreve a vaziês de minhas paravras
Neste monitor que é cheio de vazias peças nadais
A lamparina enche um nada de luz
Que não é nada menos que nadas
Mas não mais nada que o vazio
Do vazio que carrego pelo vazio dessa noite
De significado vazio

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Altruísmo?

Alguém que está lendo esse texto, já viu algum ato “altruísta”, desculpa aí, mas quem você quer enganar atos “altruístas” não existem! Muitos vão querer me criticar(isso se alguém ler, tomara que leiam), mas tudo bem, é publicidade grátis. Um assunto da moda hoje, são os desabrigados no Haiti, e esse país precisa muito da caridade de cada um, mas será que alguma dessas doações foi altruísta?
O que queremos extrair da palavra altruísmo, no dicionário ela foi posta como amor ao próximo e filantropia, palavras verdadeira, creio eu, porém, ao botar altruísmo como antônimo de egoísmo, tenho que discordar da existência de tal coisa, por mais que esteja ajudando alguém, e não esteja pedindo nada em troca, reflita no que pensou e no que não pensou, pesquisem na raiz do ato, alguns não precisarão ir muito longe, pra saberem que foi por uma maior visibilidade e uma boa imagem, outros chegaram ao, alegrar-se com a alegria do outro, então quer dizer que se a alegria do outro te deixasse triste você não faria?  Quando faz algo por ficar alegre, você faz isso por um motivo pessoal.
Quando a boa ação é praticada pra alegrar o próximo e assim alegrar a si mesmo, esse ato que pode parecer altruísta é um ato de puro egoísmo, porém, dentro deste ato existe o amor ao próximo, que está incumbido na palavra altruísmo, e essa é a parte bonita, o egoísmo não é feio, mas o amor ao próximo é bonito, o que temos que aprender é que ser egoísta, é o que nos faz acordar a cada manhã, nos levantarmos, darmos os primeiros passos do dia ou qualquer outra coisa, a pessoa que não pensa em si sucumbirá, pois há de se lembrar que é bom se sacrificar pelos outros, mas nem sempre compensa.
Sem outras pessoas a vida fica difícil, porém pode viver sem uma, e em contrapartida, sem você mesmo, você não vive de jeito nenhum, esse é o ponto que cada um tem que lembrar pra levar sua vida, qual tipo de decisão você quer fazer, cabe somente a si mesmo.

Mudança de hábito


 Falemos de hábito, no dicionário diz que hábito é disposição adquirida pela repetição dos mesmos atos, costumes. Disso tiro hábito como algo passado pela sociedade, por ser habitual, o que torna tal coisa, mais palpável e crível. Queria refletir agora sobre quantas coisas não adquirimos como hábito, e prejulgamos qualquer outra coisa que talvez possa desafiar isso.

A idéia de Deus que nos é exposta é a de um ser criador, dotado de sabedoria infinita, além de poder pra fazer tudo e qualquer coisa. Deus é onipotente, onisciente e onipresente, e nunca foram dadas provas de sua existência, porém vemos lendas por aí, citando meu exemplo favorito, vampiros. Os vampiros são fortes, imortais, bebem sangue são rápidos, etc. Quem ganharia numa luta Deus x Vampiros? Com certeza Deus, sem nenhum esforço, mas por qual motivo é tão mais fácil de acreditar em Deus, um ser muito mais incrível do que um “reles” vampiro.

A resposta é simples, apesar das lendas de vampiros serem bem antigas, quase tanto quanto a de um Deus único, o qual o cristianismo idolatra, a igreja cresceu, se espalhou, depois humilhou e matou cada um que discordasse de suas verdades, com o tempo muitos adotaram essa doutrina e seus dogmas, apesar de não haverem mais punições físicas, muitos permanecem presos aos hábitos passados pela família, e então um Deus todo poderoso, tem mais credibilidade, que um ser super forte, porém com defeitos e fraquezas.

O hábito se estabelece e cria raízes, para nos libertarmos, temos não que nos tornar céticos, muito menos acreditar em tudo, porém temos que acreditar no que achamos bom, no que queremos para nós, no que achamos que é verdade, não por um costume, não por temência, mas por uma fé verdadeira.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O que me falta

Me falta amor
Me falta dor
Me falta poesia
As palavras já não são mais tão fáceis

Meus versos estão a caducar antes de nascerem
Nem daquelas poesias
As melhores, as que nunca escrevemos
As que ficam aos delírios das noite
Nem em minha mente tenho vais aquela vida

Me falta tristeza
Me falta...

Mais um poema sem título

Já se vão os urubus Pois da carne morta, jogada
Não resta mais nada
Uma parte esquecida a outra degradada
Já se vão os urubus
Com a mensagem de fim para aqueles corpos
Que um dia foram restos de mim
Agora já nem me são mais

Já se vão os urubus
Por falta de matéria morta
Pois o que era meu
já ficou pra trás
Já se vão os urubus
E com eles parte de minha vida
E minhas mortes

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