quinta-feira, 19 de março de 2009

Por mim

Juro a ti
Um dia lhe quis
Louco fui
Imaginava nós dois
Agora, não mais

Não vou sofrer por ti
Eu tenho alguém
Repreendo- me de ter sofrido por ti
De agora, em diante, terei minha dose de felicidade
Identifiquei o que procuro em outro alguém
Não quero mais sofrer
Havia muito a lhe falar
Agora, só resta o silêncio

Pensando em ti

Sentado nesta sala
Neste ambiente gélido
Na minha ilusória solidão
Só lembro-me de ti

Como queria agora
Tocar em tua pele morena
Sentir tua mão fria
Na minha quente

Olho para a janela
O que queria ver, lá não está
O que posso ver são urubus
Mas como?
Já me sentem?
Apodrecendo

E minha mente se dispersa
Junto com os urubus que lá vão indo

Urubus

Urubu E R
M e l e v a M R A H
Urubu A N A
M
Até que o fio se rompa
E minha alma se corrompa

Tua marca arde

Tua marca em minha pele
Sinto- te em mim arder
Esta marca que eu mesmo faço
Em minha devoção a ti
E esta nova marca
Essa, que estou a deixar
Só se aquietará na nossa hora
O momento em que acharmo- nos
Enquanto lhe busco, ardo
E nessa dor a ti dedicada
Consigo sentir o prazer
Do meu flagelo tão teu
Pois agora em mim queima
Queima o teu nome
Kumiko

Triste retrato

Este papel
Já não tão branco
Mas se estivesse completamente escrito
Por ti seria
Assim como povoas meu pensamento
Já lhe tenho como minha
A nós como nosso
Mesmo que assim não seja
Apesar de verdadeiramente ser

Ah! Por que me faz isso?
Nunca fui paciente
Eu quero ser Ah! Não me confundas

Neste papel rabiscado
Agora vejo teu retrato
Triste retrato
Não me vejo nele
Mas eu queria...

Por ti

Juro a ti
Um dia lhe quis
Louco fui
Imaginava nós dois
Agora, não mais

Não vou sofrer por ti
Eu tenho alguém
Repreendo- me de ter sofrido por ti
De agora, em diante, terei minha dose de felicidade
Identifiquei o que procuro em outro alguém
Não quero mais sofrer
Havia muito a lhe falar
Agora, só resta o silêncio

Tentativa em vão

Como surge o amor
Esse sentimento louco
Este rumorejo rouco
Que nos faz perder o pudor

Como se acaba um amor
Isso quero descobrir
E agora já posso rir
Pois o meu por ti já acabou

Voltei à minha busca
Minha triste peregrinação
Pela luz que me ofusca

Eu quero você, Kumiko
Não adianta imitação
Te quero comigo

segunda-feira, 16 de março de 2009

Poeminha em branco

Se eu te der um oi
Me dê o se sorriso
Se sentar- me contigo
Me dê sua companhia
Se eu ficar sem graça
Dê-me seu olhar de arco- íris
Seus olhos me são cálidos

Se eu abaixar a cabeça
Dê-me carinho
Se eu tomar coragem
Coitado de mim
Se disser que te amo
Dê- me seu amor, por favor.

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