domingo, 29 de maio de 2011

algo sobre poesia

Percebeu que muito tempo havia perdido. Aquele velho amor acabara de adiciona-lo naquela rede social azul-escura.  Pensava em escrever, mas não sabia se já poderia escrever poemas... O seu novo, já velho amor, mas ainda vivo, sumira novamente. Pois com o primeiro oi de sua amada, saíra de sua foça estável, mas sumira novamente, estava caindo. O fundo do poço não é tão ruim quanto a descida, enquanto se cai não se sabe a gravidade do machucado que se está por vir. Enquanto se cai se pode sentir o ar que se opõe ao seu corpo e que aperta seu, nessa hora as lágrimas podem saltar de seus olhos, ou dos dele.
Perdera sua poesia, seus autores favoritos não significavam mais nada, seus poemas nunca lhe pareceram piores, nem se atreveria mais a tentar um verso, não era culpa dela, era culpa da falta dela a falta que ela fazia só eu posso imaginar e só ele podia sentir, algo não vinha sendo gentil com ele, não podia ter seu amor, sua liberdade, nem sua poesia.
Amores vieram e foram, com o tempo aprendeu a poesia. Diz-se que a única coisa que não pode ser roubada é o conhecimento, me pergunto se nunca conheci a poesia, ou se ela simplesmente preferiu ir junto com a MULHER amada, talvez pelo fato de ser um garoto, não pôde dar o que eles precisavam. Poemas nasciam, mas não soube dar valor a eles, a ele.
Começou pensando se escreveria um poema, ou prosa, não teve coragem pra um poema,  agora já não tinha mais ânimo nem pra terminar esse texto...

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